Com direção e roteiro de Brian Klugman e Lee Sternthal, As Palavras narra a dramática história de um escritor, de forma não linear. Mas o que merece crédito pela ousadia, peca pelo uso de uma linguagem mais literária e excesso de flashbacks, o que rende momentos tediosos e provoca uma perda de timing.
No trabalho de sombra e luz, a fotografia retrata os altos e baixos da relação Divulgação/Imagem Filmes |
Na trama, o famoso Clay Hammond (Dennis Quaid) faz a leitura pública do seu novo romance. A publicação narra a trajetória de um escritor mal sucedido, Rory Jansen (Bradley Cooper) que consegue alcançar o sucesso, às custas da obra de outra pessoa.
A narrativa faz um retorno ao passado de Rory, são cerca de 50 minutos (longos) para apresentar a vida antes do sucesso profissional. Período que tenta explicar as condições que fizeram com que ele se apropriasse da obra de outro autor, afinal, ele é um homem de consciência.
Mesmo com a atuação convincente do elenco e um roteiro inventivo, a trama perde o fôlego nos excessos de flashbacks, com cenas do que seria a verdadeira inspiração para o livro.
Parece confuso de início, mas é isso mesmo, uma história que se perfaz dentro da outra. Nessa levada, o romance entre Rory e Dora (Zoe Saldana) é pouco explorado e se salva pelo trabalho excelente de fotografia. Sempre em meio as luzes de uma paixão e as sombras do fracasso.
Até conseguir lançar o primeiro livro, Rory vive uma situação financeira difícil - Divulgação/Imagem Filmes |
O casal fica um pouco de lado e só retorna nos momentos em que a verdade vem a tona e a culpa floresce, um sentimento que está presente em todo filme e que está de mão dadas com a frustração.
Ao ser desmascarado, ele terá que lidar com a verdade Divulgação Imagem Filmes |
Confira o trailer
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